quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cientistas identificam possível tratamento para câncer de próstata...


 Os cientistas do Centro Integral do Câncer na Universidade de Michigan identificaram um possível tratamento para um tipo agressivo de câncer de próstata, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira pela revista "Science Translational Medicine".
Um gene chamado SPINK1 poderia ser para o câncer de próstata o que o HER2 se tornou para o de mama, segundo os cientistas.

Da mesma forma que o HER2, o SPINK1 se encontra somente em um pequeno subgrupo de cânceres de próstata, em cerca de 10% dos tumores.

No entanto, o gene é o alvo ideal para um anticorpo monoclonal, do tipo Herceptin, que combate o HER2 e melhorou muito o tratamento deste tipo agressivo de câncer de mama.

Neste ano, 217,730 mil pessoas nos Estados Unidos serão diagnosticadas com câncer de próstata e 32,05 mil morrerão pela doença, segundo a Sociedade Americana do Câncer.

"Já que o SPINK1 pode surgir na superfície das células atraiu nossa atenção como um alvo terapêutico", explicou o autor do estudo, Azul Chinnaiyan, diretor do Centro para Patologia Translacional de Michigan, e investigador no Instituto Médico Howard Hughes.

"Demonstramos que um anticorpo que 'bloqueia' o SPINK1 poderia tornar mais lento o crescimento dos tumores de próstata em ratos que tiveram reação positiva para a proteína SPINK", disse Chinnaiyan.

Os pesquisadores descobriram, além disso, que o SPINK1 pode se atrair por um receptor EGFR. Os cientistas testaram um composto que bloqueia o EFGR, chamado cetuximab, e que já está aprovado pela agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, e perceberam que este também reduzia os efeitos cancerígenos do SPINK1.

Em seus experimentos, os pesquisadores usaram ratos para testar um anticorpo monoclonal, um tipo de tratamento dirigido, desenhado para buscar uma molécula específica (neste caso a SPINK1).

Depois testaram o cetuximab. Os tumores tratados com o anticorpo do SPINK1 diminuíram em 60%, ao mesmo tempo em que os tumores tratados com cetuximab se reduziram em 40%. Com a combinação de ambos os compostos os tumores encolheram 74%.

O efeito foi observado somente nos tumores que apresentam o SPINK1, que são aproximadamente 10% dos pacientes com câncer de próstata.

Outros estudos anteriores que tinham observado os resultados do cetuximab para o câncer de próstata metastático tinham decepcionado e apenas 8% dos pacientes mostrou algum benefício.

Bushra Ateeg, cientista da Escola de Medicina da UM, indicou que "estes estudos deveriam estimular o desenvolvimento de tratamentos que se apoiam em anticorpos contra o SPINK1".

O SPINK1 pode ser detectado na urina dos pacientes com câncer, o que facilita a realização rotineira de exames.

O estudo indica, no entanto, que os efeitos secundários foram limitados nos ratos e que serão necessários mais estudos para determinar se o tratamento nos humanos afetaria o tecido normal

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Camioneiro guaporense morre na BR-153...



Um grave acidente na tarde de hoje elevou o índice de mortes na região do Alto Uruguai Catarinense. Um caminhão com placas de Guaporé/RS tombou na entrada da ponte que divide Concórdia com Irani e o motorista, Rudimar Luiz Salvi, 43 anos, morreu no local. O caminhão estava carregado com cantoneiras de metal.

Corpo de Bombeiros de Concórdia e Irani prestaram atendimento no local. De acordo com informações, momentos depois do acidente o motorista ainda estava vivo e chegou a conversar com populares que chegaram ao local, mas morreu logo em seguida.

Os bombeiros tiveram dificuldades para retirar o corpo de Rudimar das ferragens e precisaram desvirar o caminhão para pode retirar o corpo da vítima. Com o impacto da colisão, Rudimar ficou esmagado na cabine e teve várias fraturas, inclusive o corpo ficou totalmente desfigurado.

A Polícia Rodoviária Federal deverá emitir um laudo nos próximos dias indicando as causas do acidente. No entanto a principal suspeita é que o excesso de velocidade tenha colaborado. O caminhão seguia no sentido Irani. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Concórdia para necropsia

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

RS terá política de mudanças climáticas...

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A Política Gaúcha de Mudanças Climáticas estabelece o compromisso do Estado frente ao desafio das mudanças climáticas globais, estabelecendo as condições para as adaptações necessárias aos impactos derivados das mudanças climáticas, bem como contribuir para reduzir ou estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, atingindo nível seguro para garantir o desenvolvimento sustentável
A Assembleia Legislativa aprovou três projetos, que trarão avanços para a área ambiental no Rio Grande do Sul, fato comemorado pelo deputado Berfran Rosado (PPS), ex-secretário estadual do Meio Ambiente. As propostas foram gestadas no período em que o parlamentar esteve à frente da secretaria.

Uma das leis trata da criação da Política Gaúcha de Mudanças Climáticas, outra dispõe sobre a Política Estadual de Educação Ambiental, criando o Plano Estadual de Educação Ambiental, além da lei que aumenta a representação da sociedade no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema). Às vésperas de deixar a Assembleia Legislativa, após três mandatos consecutivos, Berfran não escondia a satisfação com as aprovações em Plenário. “Estas leis vão ao encontro do que entendemos ser o caminho para a mudança comportamental da sociedade, a fim de adotarmos atitudes sustentáveis. Ao estabelecer o regramento - através da Política de Mudanças Climáticas e do Plano Estadual de Educação Ambiental – e aumentar a participação da sociedade no Conselho Estadual do Meio Ambiente pretendemos comprometer toda a sociedade para a preservação do ambiente”, destacou.

A Política Gaúcha de Mudanças Climáticas estabelece o compromisso do Estado frente ao desafio das mudanças climáticas globais, estabelecendo as condições para as adaptações necessárias aos impactos derivados das mudanças climáticas, bem como contribuir para reduzir ou estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera, atingindo nível seguro para garantir o desenvolvimento sustentável. Já a Política Estadual de Educação Ambiental dará as diretrizes para a construção do Plano de Educação Ambiental, que é o instrumento orientador para a gestão e a prática da educação ambiental para que se obtenha sociedades sustentáveis e atuantes. O Plano proporcionará à sociedade o acesso à informação, à produção e à aquisição de conhecimento, bem como incentivará e promoverá o resgate e a construção de valores voltados à adoção de um modelo de desenvolvimento sustentável.

Importante também foi a aprovação da indicação de mais três entidades da sociedade civil para compor o Consema que, atualmente, está com a representação de 16 entidades governamentais e apenas 13 da sociedade. Com a inclusão da Fecomércio, do Crea e de uma ONG que atue na área de transporte e logística sustentável, cresce a participação da comunidade

domingo, 28 de agosto de 2011

Atividade física previne depressão...

A prática de exercícios físicos deve ser um prazer para que seja realmente um benefício á saúde. A afirmação é comprovada por um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King’s College de Londres que se uniram aos acadêmicos do Instituto Norueguês de Saúde Pública e da Universidade de Bergen, na Noruega.

Os pesquisadores afirmam que as pessoas que praticam exercícios regularmente por prazer são menos propensas a ter sintomas de depressão e ansiedade. Apesar disso, o estudo sugere que a atividade física que faz parte da jornada de trabalho não tem o mesmo efeito, e segundo os pesquisadores, isso acontece provavelmente porque não há o mesmo nível de interação social.

Os participantes foram questionados sobre a frequência e o grau das atividades físicas que eles praticavam durante o horário de lazer e na jornada de trabalho. E o nível de depressão e ansiedade dos pacientes, utilizando uma escala padrão — Hospital Anxiety and Depression Scale, foi verificado também.

As pessoas menos ativas durante o tempo de lazer tinham quase duas vezes mais chance de ter sintomas de depressão comparadas aos indivíduos mais ativos, segundo o estudo. No entanto, a intensidade do exercício não parece fazer qualquer diferença.

Os pesquisadores concluíram que as pessoas que participam de atividades de lazer regularmente, de qualquer intensidade, são menos propensas a ter sintomas de depressão. E o contexto no qual a atividade ocorre é vital para a qualidade do exercício e sues efeitos no organismo humano.

De acordo com Samuel Harvey, do Instituto de Psiquiatria, um dos coordenadores do trabalho, os benefícios sociais associados ao exercício, como aumento do número de amigos e de apoio social, são mais importantes na compreensão de como o exercício pode ser relacionado à saúde mental do que qualquer melhoria dos marcadores biológicos de aptidão

sábado, 27 de agosto de 2011

Os minerais que garantem vida longa....

Zinco. Cobre. Magnésio. Ferro. Poderosos e indispensáveis, eles se infiltram nos alimentos e ativam os mais complexos mecanismos de funcionamento do nosso corpo. Tire proveito desses quatro minerais cada vez mais valorizados pelos especialistas
Os sais minerais, provenientes das rochas, habitam o solo e a água. E é a terra irrigada que os transporta generosamente para os alimentos durante o cultivo. Cumprido esse ciclo, chegam, por fim, à nossa mesa. E aí é tempo de colher saúde. Dentro do nosso organismo, eles compõem enzimas essenciais, acionam inúmeros processos do metabolismo e também os regulam, explica a nutricionista Nadir Nogueira, da Universidade Federal do Piauí. Ou seja, são importantíssimos. E, para a nossa sorte, o fértil solo brasileiro não deixa a desejar quando o assunto é o quarteto que protagoniza esta reportagem. Por isso, salvo raras exceções, as refeições por si sós dão conta do aporte diário considerado ideal. Basta consumir todos os seguintes grupos de alimentos: carnes, frutas, legumes, verduras, carboidratos e laticínios, ensina a nutricionista e farmacêutica Édira Gonçalves, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Também é possível suprir eventuais deficiências com uma suplementação adequada. Mas atenção: esse recurso só deve ser utilizado com prescrição de um especialista e em situações específicas.

O SUPLEMENTO NA MEDIDA
Conheça as situações em que um aporte extra de minerais é recomendado

Quem anda relapso com a alimentação deve saber que essas fórmulas não substituem uma refeição cheia de minerais. E, para quem come adequadamente, essa é mais uma razão para não turbinar o cardápio com elas por conta própria. O excesso de sais pode acarretar lesões nos tecidos, enquanto doses em desarmonia desregulam funções metabólicas em vez de ajudá-las. Isso acontece quando se ingere grande teor de um mineral e quase nada de outro. Algumas dessas substâncias, como o cobre e o zinco, competem entre si, ensina Nadir Nogueira. E aí, de novo, vem o desequilíbrio. Vale frisar: só um especialista, ao prescrever doses individualizadas, é capaz de evitar que isso aconteça. As grávidas, por exemplo, costumam necessitar de um reforço no ferro, diz Maria Lucia. Já os atletas, que têm treinos puxados, consomem mais oxigênio e ficam mais suscetíveis à oxidação das células. Às vezes, precisam de mais cobre e zinco para prevenir os danos, completa Édira. Não raro, indivíduos maduros e crianças também sofrem algum tipo de carência. Daí, a suplementação bem orientada vai bem.

LADRÕES DE MINERAIS
Segundo a farmacêutica Maria Lucia Cocato, da Universidade de São Paulo, certos alimentos prejudicam a absorção de minerais. É o caso daqueles ricos em taninos, como o chá preto; em oxalatos, como o chocolate; e em fitatos como a soja, diz. Remédios como diuréticos e antiácidos também deixam os minerais escaparem. Então, consulte seu nutricionista sobre a possibilidade de interações

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Arqueólogo anuncia ter encontrado túmulo de um dos apóstolos de Jesus...


O arqueólogo Francesco d’Andria anunciou ter encontrado na Turquia o túmulo de São Filipe, um dos doze apóstolos de Jesus.
A equipa do italiano tem estado em escavações em Pamukkale, oeste da Turquia, e anunciou a descoberta, através da agência turca Anatólia.“Há 12 anos que tentamos encontrar o túmulo de São Filipe. Finalmente encontrámo-lo entre os escombros de uma igreja que escavávamos há cerca de um mês”, disse Francesco d’Andria, professor de arqueologia e história da arte grega e romana na Universidade de Lecce, na Itália, actualmente a trabalhar neste projecto.

A descoberta do túmulo aconteceu na sequência dos trabalhos de escavação numa igreja recentemente dada a conhecer na região de Pamukkale, antiga cidade de Hierápolis, considerada hoje Património Mundial da Unesco, e conhecida também por “cidade sagrada”, famosa pelas suas águas termais, rochas sedimentares e a pedra calcária branca que lhe dá o epíteto de “castelo de algodão”.
O italiano explicou que o túmulo ainda não foi aberto mas que a sua estrutura e as escrituras na pedra indicam que aquela é mesma a sepultura de São Filipe. “Um dia será aberta, sem dúvida. Esta descoberta é de grande importância para a arqueologia e para todo o mundo cristão”, disse, acreditando que aquele sítio se poderá tornar num importante local de peregrinação cristã.
Originário da Galileia, actual Israel, Filipe foi um dos discípulos de Jesus, tendo viajado para evangelizar as regiões da Ásia Menor. Segundo documentos e testemunhos históricos, o apóstolo terá morrido lapidado e depois crucificado pelos romanos na então Hierápolis, nos anos 80 d.C.
Logo após a sua morte, um túmulo octogonal, intitulado “O Martírio”, foi edificado em sua memória naquela cidade.
Nos dias de hoje, São Filipe é venerado não apenas pelos católicos, mas também pelos evangélicos, anglicanos, ortodoxos, coptas e arménios.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais de 70 doenças podem ser tratadas com pele de sapo, segundo pesquisa..




Uma pesquisa feita por cientistas da Escola de Farmácia de Queen University, em Belfast, na Irlanda do Norte, identificou duas proteínas em peles de anfíbios, como sapos e pererecas, que podem regular o crescimento de vasos sanguíneos. A descoberta pode levar à criação de novos tratamentos para mais de 70 doenças.
Uma das proteínas inibe o crescimento de vasos sanguíneos, podendo ser usada para matar tumores cancerígenos. O professor Chris Shaw, que lidera a pesquisa, explicou que a maioria desses tumores apenas pode crescer até um certo tamanho, até que precisarem de vasos sanguíneos que forneçam oxigênio e nutrientes. "Ao paralisarmos o crescimento dos vasos sanguíneos, o tumor terá menos chance de crescer e, eventualmente, vai morrer. Isto tem o potencial de transformar o câncer de doença terminal em condição crônica", acrescentou.

A equipe de cientistas, que foi premiada pela pesquisa, também descobriu que o sapo Bombina maxima (Bombinatoridae) produz uma proteína que estimula o crescimento de vasos sanguíneos, e que pode ajudar pacientes com ferimentos e operações a se recuperarem mais rapidamente. "Isso tem o potencial para tratar uma série de doenças e problemas que precisam do reparo rápido dos vasos sanguíneos, como a cura de feridas, transplantes de órgãos, ulcerações diabéticas e danos causados por derrames ou problemas cardíacos", afirmou Shaw

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Doenças do coração podem ser descobertas durante o sono...

Pesquisadores suecos desenvolveram um novo tipo de oxímetro – um aparelho que mede a quantidade de oxigênio no sangue – capaz de detectar alterações no funcionamento do coração e do sistema circulatório.
O melhor é que o aparelho é usado como uma espécie de anel em um dedo e faz o seu trabalho durante o sono.
Segundo os pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, essa técnica simples pode identificar um aumento no risco de doenças cardiovasculares, detectando precocemente um problema que pode ser fulminante e fatal.
Um estudo piloto com 148 pessoas mostrou que mais de 80% dos pacientes de alto risco foram identificados por esta técnica de medição simples e sem riscos.
Sinais do coração
No estudo, os pesquisadores usaram uma versão modificada do oxímetro de pulso, atualmente utilizado para detectar diversos distúrbios do sono durante a noite, tais como a apneia.
O método é baseado na medição de cinco componentes do sinal detectado no dedo: a atenuação da onda de pulso, a aceleração da frequência cardíaca, o tempo de propagação do pulso, oscilações da pulsação relacionadas à respiração e a dessaturação de oxigênio.
“Nós então ponderamos estes componentes em um modelo para avaliar o risco que o paciente corre de sofrer uma doença cardiovascular,” afirma Ludger Grote, coordenador da pesquisa. “Os valores medidos de cada paciente refletem o risco, no mínimo, de forma equivalente à avaliação desses riscos no consultório.”
A técnica pode resultar na identificação mais rápida e mais fácil dos pacientes com risco elevado de doença cardiovascular, ou eventuais agravamentos de seu estado de saúde.
Monitoramento cardíaco
Os pesquisadores afirmam que o aparelho poderá ser usado também para monitorar os efeitos dos tratamentos para as doenças do coração, tais como perda de peso e exercícios, que podem ajudar a evitar problemas cardíacos.
A equipe está agora desenvolvendo protótipos para um dispositivo totalmente portátil, que possa ser usada clinicamente.
Porém, antes que o novo aparelho possa entrar em uso, estudos maiores serão necessários para confirmar os resultados iniciais – Grote afirmou que a equipe já começou este processo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Brasileiro com 118 anos pode ser o mais velho do mundo....

Um morador de Petrolina de Goiás, a 77 quilômetros de Goiânia, pode ser considerado um dos homens mais velhos do mundo. Nascido em 1893, na cidade de Itauna (MG), Augusto Guilherme de Cunha, conhecido como Augustinho, completou em maio, deste ano, 118 anos.
O aposentado casou-se duas vezes, teve oito filhos e 15 netos. O curioso é que em seus dois casamentos as esposas de Augustinho tinham o mesmo nome e, para evitar confusões, o cartório que registrou a união exigiu que a segunda mulher trocasse o nome. Faz sete anos que o aposentado ficou viúvo da segunda esposa e, até hoje, se lembra das mulheres com emoção: “Todas as duas me valeram demais”, lembra.
Em um aparelho de rádio a pilha, Augustinho escuta a novena todas as terças-feiras e, segundo ele, a fé o livrou de muitos vícios no passado. “Deus pai tem misericórdia de mim e me faça desistir do cigarro e das bebidas que estão me fazendo mal. Então, desfez tudo”, conta.
Todos os dias às 7h da manhã, o aposentado faz caminhada sozinho para aproveitar que o tempo está mais fresco. Ele também não toma refrigerante e come somente comida natural, sem conservantes.
Augustinho mora, atualmente, com uma das filhas que o ajuda na alimentação e medicamentos e que confirma a fama de pai “coruja”: “Ele é muito exigente com as coisas. Ele tem ciúmes da gente e acha que nós nunca crescemos”, afirma.
Segundo o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), existem na região, mais três pessoas com mais de cem anos. Uma em Pirenópolis, um morador de Goianápolis e outro de Anápoils

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Lâmpada recarregada através de energia solar...


 
O conceito pertence a Steve Katsaros, o criador da Nokero N200 , uma lâmpada económica que recarrega através de energia solar e promete levar luz a populações sem acesso a redes de eletricidade.

A lâmpada custa 20 dólares (cerca de 14 euros) e carrega durante o dia através dos raios solares, permitindo aproximadamente quatro horas de iluminação. A bateria é substituível e pode ser recarregada entre 300 a 500 vezes.

O principal objetivo desta lâmpada, de acordo com a empresa Nokero, é fornecer luz aos milhares de pessoas que vivem sem eletricidade em todo o mundo e recorrem a lâmpadas alimentadas por combustíveis como o querosene, altamente prejudicial à saúde, em zonas onde não há acesso a energia elétrica.

O nome da empresa - Nokero - criada em 2010 por Katsaros, é exatamente a abreviatura de No Kerosene (sem querosene) e aposta no desenvolvimento de produtos amigos do ambiente e economicamente acessíveis.

Aposta nos chamados países do terceiro mundo


Para Steve Katsaros, o mercado mais evidente para a comercialização da lâmpada Nokero N200 seria o dos países em desenvolvimento. Ou seja, países com maior dificuldade de acesso à eletricidade, tanto economicamente como no que diz respeito a infraestruturas já existentes, nomeadamente redes elétricas.

Em termos de posicionamento, a Nokero é uma empresa com fins lucrativos e funciona com base no modelo de empreendedorismo social.

Através deste modelo, as empresas conjugam a finalidade lucrativa com o interesse por diversas causas sociais. Neste caso específico, Steve Katsaros sustenta que colocar a lâmpada Nokero N200 no mercado pode ajudar a criar mais postos de emprego, fortalecendo a economia dos países em desenvolvimento

domingo, 21 de agosto de 2011

Empresa britânica quer fazer combustível com fraldas usadas....

Família Saito usava em seu bebê, José, fraldas de pano para preservar o meio ambiente. Se o novo biocombustível for viável, essa prática não será mais tão necessária
A empresa britânica de engenharia Amec está desenvolvendo um processo para fabricar diesel sintético a partir de fraldas descartáveis usadas e outros materiais plásticos que não reciclados, segundo o jornal "Financial Times".
A informação é citada de passagem dentro de uma reportagem que questiona o uso de energia renovável.
O jornal chama atenção para o fato de que, para que o produto vingue no mercado, não basta ter viabilidade técnica, mas também comercial. No caso do uso de fraldas, o processo ainda está em fase de teste.
Esta é mais uma das várias tentativas de desenvolver biocombustíveis de segunda geração (que não vêm da agricultura), mas, na visão do “Financial Times”, “a venda em larga escala [desse tipo de produto] ainda está a anos de distância

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Anorexia alcoólica:Doença que devasta ou trasntorno mental...

A drunkorexia ou anorexia alcoólica é uma doença desconhecida por grande parte dos brasileiros, mas que hoje está sendo mostrada pelo diretor da novela Viver a Vida na Rede Globo, através da personagem Renata, interpretada pela atriz Bárbara Paz.
A anorexia alcoólica ainda não está enquadrada nos manuais dos transtornos psicológicos, mas o termo foi mencionado pela primeira vez pelos Estados Unidos para designar a junção de duas graves patologias, a anorexia e o alcoolismo. A anorexia alcoólica vem ser a substituição da comida pelo álcool. Restringindo a absorção das colorias necessárias que o corpo precisa, com o intuito de obter ou manter o “corpo ideal”.
Esse distúrbio afeta principalmente mulheres de 20 a 40 anos. Pessoas que sofrem com anorexia alcoólica possuem medo mórbido de engordar, realizam dietas super loucas, porém ingerem enorme quantidade de álcool todos os dias. Sabe-se que mulheres que sofrem de transtornos alimentares acabam bebendo mais quando descobrem que o álcool reduz o apetite. Já que quem bebe mais, costuma se alimentar menos, porque não sente necessidade para isso. Mas o principal motivo pelas quais a pessoa faz a troca de absorção da alimentação pelo álcool é para poupar as colorias da comida em decorrência do álcool, visando à manutenção do corpo magro. Onde a frase “vamos beber, porque comer engorda”, soa muito bem a pessoa com anorexia alcoólica.
Estudos psiquiátricos mostram que o alcoolismo, principalmente o causado em mulheres, pode estar ligado a problemas psicológicos como depressão, ansiedade, anorexia, bulimia, dentre outros. Essa hipótese acaba se mostrando correta quando se leva em conta que álcool age como um anestésico as emoções negativas, reduzindo o stress, afim de “esquecer” certos fatos.
As conseqüências dos transtornos alimentares são gravíssimas. A anorexia por si só acarreta desnutrição, podendo transformar uma linda mulher em um cadáver ambulante. Já o alcoolismo, tira a vitalidade das pessoas, pois o álcool impede a absorção de muitas vitaminas ao corpo humano, como por exemplo, a vitamina B. Dessa forma, a união dessas duas doenças acabam sendo devastadoras ao ser humano.
A anorexia alcoólica, assim como qualquer outro transtorno alimentar tem cura. O tratamento é multidisciplinar. Com nutricionistas, psicólogos, psiquiátricas, endocrinologistas e até mesmo grupos de auto-ajuda que acabam sendo de grande valia na recuperação de uma pessoa que sofre com a doença.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Medicamento para diabetes pode ajudar na prevenção do câncer de mama...

Um remédio tradicionalmente utilizado no tratamento do diabetes pode ser o novo aliado para a prevenção do câncer de mama. Foi o que indicou um estudo apresentado durante o encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, realizado em Chicago (EUA) entre os dias 4 e 7 de junho. A pesquisa, conduzida pelo professo Rowan Chlebowski, da Escola de Medicina da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), ainda não traz dados conclusivos, mas apresenta indicativos que podem chegar a resultados animadores em estudos futuros.
O estudo de Chlebowski analisou mulheres diabéticas no período pós-menopausa (a partir de 45 anos de idade). Ao final da observação, o cientista percebeu que as mulheres que se tratavam com metformina, uma droga usada há muitas décadas para o tratamento do diabetes, tinham uma incidência menor de câncer de mama em relação às que não tomavam o remédio. A diferença no surgimento de casos de câncer ficou em torno de 38% entre os dois grupos. Esta pode ser uma evidência de que a metformina tem potencial para ser usada também como um medicamento quimiopreventivo.
No entanto, antes que os médicos comecem a receitar este remédio para pacientes em idade de maior risco para câncer, é preciso entender que o estudo ainda precisa de um aprofundamento maior. “Ele não é conclusivo, mas um estudo epidemiológico observacional preliminar. É uma hipótese que precisará de validação em pesquisas controladas prospectivas sobre a relação entre metformina e a redução do risco de câncer de mama”, analisa o oncologista clínico do HSM Diagnóstico, Williams Barra, que participou da conferência em Chicago. “Como a metformina é um medicamento antigo que já tem a patente quebrada, não creio que os maiores laboratórios tenham interesse em pesquisá-lo. Talvez seja mais interessante para grandes instituições ou grupos de saúde pública”, explica o médico

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O que fazer para gerar energia sem impacto ambiental?

Os desafios para se continuar a expandir as necessidades energéticas da sociedade com menores efeitos ambientais são enormes. É praticamente impossível eliminar os impactos ambientais de sistemas energéticos. O trabalho dos cientistas e analistas de energia é, na verdade, oferecer alternativas de escolhas para a sociedade e facilitar seu acesso a esse tipo de informação. No entanto, o problema energético não se reduz a uma escolha entre tecnologias para atender a crescente demanda de energia. Essa é uma matéria de grande complexidade, que envolve não só a discussão de aspectos técnicos, mas também de preferências, padrões de conforto desejados pela sociedade e custos de energia. Existe urgentemente a necessidade de questionar os principais condicionantes da crescente demanda de energia: nosso sistema de urbanização, as atividades econômicas e estilos de vida. Somente mudanças nessas áreas possibilitarão maior utilização de tecnologias mais limpas e eficientes, fontes renováveis e descentralizadas.
Existem avanços importantes como o aparecimento de tecnologia de células combustível que são capazes de gerar eletricidade a partir de elementos como hidrogênio e oxigênio, ou gasolina, etanol, gás natural, e outros. É um tipo de tecnologia que pode ter impactos bastante reduzidos quando comparada com as opções existentes de geração de eletricidade, mas ainda existem limitantes técnicos e econômicos para maior disseminação. O futuro parece promissor para as células combustíveis e alguns modelos de pequeno porte já aparecem comercialmente nos EUA e Japão.
O avanço em escala comercial de tecnologias avançadas que reduzam a utilização de energia e emissões ainda é muito tímida, especialmente no Brasil. Para que seja possível conceber um futuro mais sustentável do ponto de vista energético é necessário maior participação de fontes renováveis e maior eficiência para produção e uso de energia. É fundamental maior compromisso e esforço por parte do setor público e privado, seja em nível local ou internacional.
No caso do efeito estufa existem três possibilidades para reduzir a contribuição do setor energético: promover a substituição de combustíveis fósseis por renováveis, realizar a substituição de combustíveis fósseis por outros com menor conteúdo de carbono, como o gás natural, e finalmente acelerar a redução do uso de energia, através de tecnologias eficientes e sistemas menos intensivos em energia.
Essas são as direções que deverão guiar os esforços de inovação tecnológica para a área energética daqui em diante, para um futuro com menores impactos ambientais

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bíblia é reprovada no teste da arqueologia...



O relato da Bíblia sobre o Rei Davi é tão conhecido que até mesmo as pessoas que raramente abrem o Livro Sagrado provavelmente têm uma idéia de sua grandeza.
Davi, segundo a Escritura, era um líder militar tão soberbo que não só capturou Jerusalém, mas também transformou a cidade na sede de um império, unificando os reinados de Judá e Israel. Assim começou a era gloriosa, mais tarde ampliada por seu filho, o Rei Salomão, cuja influência se estendeu da fronteira do Egito até o Rio Eufrates. Depois, veio a decadência.
Mas e se a descrição da Bíblia não estiver de acordo com as evidências do solo? E se Jerusalém de David era, na realidade, um vilarejo rural atrasado e a grandeza de Israel e de Judá estivessem num futuro longínquo?
Recentemente, as autoridades em arqueologia de Israel têm feito essas afirmativas, falando do ponto de vista das descobertas recentes de escavações do passado antigo. "Da maneira que vejo as descobertas, não há evidência alguma de uma grande e unida monarquia, nem de Jerusalém governando vastos territórios", disse Israel Finkelstein, diretor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv. A Jerusalém do Rei David, acrescentou Finkelstein, "não era nada além de uma pobre vila na época".
Afirmativas desse tipo deram a Finkelstein uma reputação de um acadêmico fascinante porém controverso. Ele é chefe das escavações de Megiddo, um sítio arqueológico vitalmente importante no norte de Israel. Seus relatórios de Megiddo afirmam que algumas estruturas atribuídas a Salomão, na realidade, foram construídas depois de seu reino. Isto gerou um grande debate em Israel.
Em um contexto maior, o discurso de Finkelstein reflete uma mudança surpreendente que vem ocorrendo entre alguns arqueólogos de Israel. Suas interpretações contestam algumas das histórias mais conhecidas da Bíblia, como por exemplo, a conquista de Canaã por Josué.
Outras descobertas dão informações suplementares à Escritura, como o que aconteceu com Jerusalém depois que foi capturada pelos Babilônios há 2.600 anos.
Em entrevista por e-mail do sítio de Megiddo, Finkelstein disse que antes, "a história bíblica ditava o curso da pesquisa e a arqueologia era usada para 'provar' a narrativa bíblica". Desta forma, disse, a arqueologia tornou-se uma disciplina secundária.
"Acho que chegou a hora de colocarmos a arqueologia na linha de frente", disse Finkelstein, co-autor, com Neil Asher Silberman, do livro "The Bible Unearthed" (a Bíblia escavada), a ser publicado em janeiro pela The Free Press.
As práticas do passado às quais aludiu podem ser ilustradas por uma observação feita por Yigael Yadin, general israelense que se voltou para a arqueologia. Certa vez ele declarou que entrava em campo com uma espada em uma mão e a Bíblia na outra.
Muitos arqueólogos, tanto antes da fundação do estado moderno de Israel quanto depois, tinham o mesmo tipo de estratégia: buscar evidências diretas de histórias bíblicas. Essa maneira de ver era gerada por suas convicções religiosas ou sionistas, disse Amy Dockser Marcus, autora de "The View From Nebo" (a vista de Nebo, editora Little Brown). Seu livro descreve, de forma cativante e detalhada, a mudança que está acontecendo na arqueologia em Israel. O problema com essa perspectiva, disse ela, é que "você acaba interpretando aquilo que encontra de uma forma determinada", e isso, acrescentou, "levou a certos erros".
Em seu livro, Marcus -ex-correspondente do The Wall Street Journal no oriente médio - conta que Yadin acreditava que havia escavado evidências nas ruínas de Hazor que corroboravam o relato bíblico de como a cidade cananéia havia sido destruída. A Bíblia diz que Hazor caiu com a invasão dos Israelitas liderada por Josué.
Mas, atualmente, diz ela, um número cada vez maior de arqueólogos começa a duvidar que essa campanha de Josué jamais tenha acontecido. Ao invés disso, eles teorizam que os antigos israelitas emergiram gradual e pacificamente, de dentro da população geral da região. Eles propõem uma evolução demográfica e não uma invasão militar. "E isso explicaria porque sua cerâmica, sua arquitetura e sua escrita são tão similares a dos cananeus", disse Marcus.
Finkelstein utiliza o mesmo argumento: "A arqueologia demonstrou que Israel de fato emergiu da população local no final do período de bronze de Canaã". E mais, disse, a arqueologia não descobriu nenhum resto físico que sustente a história bíblica do Êxodo: "Não há nenhuma evidência de que os israelitas vagaram pelo deserto do Sinai".
Quando perguntamos qual foi a reação de Israel a essas conclusões, Finkelstein respondeu "forte e negativa". Mas a raiva, disse ele, não veio dos Judeus estritamente Ortodoxos ("que simplesmente nos ignoram", disse), mas de judeus mais seculares que se orgulham das histórias bíblicas por seu valor simbólico para Israel de hoje. "Acredito que a geração mais jovem - ao menos o lado liberal- estará mais aberta e disposta a ouvir", disse.
Ainda existem, entretanto, discordâncias consideráveis entre os arqueólogos em como interpretar muitas das descobertas recentes. Além disso, as novas teorias sobre Israel antigo estão surgindo logo depois de uma discussão apaixonada contra os "minimalistas" bíblicos, um grupo de acadêmicos que dizem que os relatos bíblicos do início de Israel, inclusive as histórias e Davi e Salomão têm pouca, se alguma, base na história.
(Este debate aconteceu recentemente em uma animada edição da Biblical Archaeology Review, uma revista bimensal publicada em Washington, na qual um dos minimalistas, o inglês Philip Davies, escreveu que a descrição bíblica do princípio de Israel era puramente teológica e não histórica. Um dos maiores críticos aos minimalistas, o arqueólogo americano William Dever, respondeu ao artigo de Davies, afirmando que vastas evidências físicas mostravam que os israelitas moravam nas partes altas da região há 3.200 anos, dois séculos antes da era de Davi e  salomão

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Energia renováveis contra o aquecimento global...

O aquecimento do planeta é uma realidade e, se nada for feito, ele trará consequências catastróficas para a biodiversidade e para o ser humano. Por isso, pressionamos empresas e governos a abandonarem fontes fósseis de geração de energia, como o petróleo e o carvão, e substituí-las pelas novas renováveis, como solar e eólica. Essa é uma estratégia não só para reduzir as emissões de gases-estufa, mas para consolidar um crescimento econômico baseado em tecnologias que não prejudicam o planeta. Às vésperas da Conferência do Clima em Copenhague, 34 ativistas estenderam um banner gigante de nove mil metros quadrados e quase 1,5 tonelada com um recado direto para o presidente Lula: “Você pode fazer mais pelo clima: desmatamento zero; energias renováveis e proteção dos oceanos”. Este é o maior banner aberto pelo Greenpeace nos 38 anos de história da organização no mundo. © Greenpeace / Felipe Barra
A Nasa (agência espacial americana) anunciou no início de 2010 que a década que terminou em 31 de dezembro de 2009 foi a mais quente já registrada desde 1880, ano em que a moderna medição de temperaturas ao redor do planeta começou. A mesma década também teve os dois anos de maior intensidade de calor em mais de um século – 2005, o mais quente do período, e 2009, o segundo mais quente.
O aumento da temperatura do planeta é consequência de ações humanas, especialmente tomadas a partir da Revolução Industrial, no século 18. Ela promoveu um salto tecnológico e o crescimento das civilizações como nunca vistos antes. Impulsionou também uma taxa inédita e perigosa de poluição e degradação da natureza. 
A indústria floresceu baseada na queima de carvão e petróleo, duas fontes de energia encontradas na natureza cujo calor movimenta usinas, indústrias e economias gigantescas, como a dos Estados Unidos, da Europa e da China. Acontece que, com a queima, o carvão e o petróleo liberam no ar volumes gigantescos do gás dióxido de carbono (CO2). A exploração sem controle de outra matéria-prima, a florestal, também jogou outros milhões de toneladas desse gás no ar.
O CO2, também chamado de gás carbônico, é parte da atmosfera terrestre e forma uma capa ao redor da Terra, que faz a temperatura do planeta adequada para a manutenção da vida – inclusive a humana. Esse processo se chama efeito estufa. O problema, portanto, não é o mecanismo natural em si, mas a interferência feita pelo homem. O volume extra de CO2 e de outros gases, como o metano, que foram para a atmosfera a partir da Revolução Industrial engrossou a capa, de forma que a temperatura passou a subir perigosamente.
Um planeta mais quente desequilibra o ultra-sensível sistema climático da Terra. Como consequência, o gelo dos polos derrete e eleva o nível médio dos oceanos, ameaçando populações costeiras; tempestades se tornam mais frequentes, intensas e perigosas, assim como ondas de calor; biomas como a Amazônia são ameaçados pela alteração no sistema de chuvas. Populações já vulneráveis ficam com a corda no pescoço, sofrendo impactos na produção de alimentos, fornecimento de água, moradia.

domingo, 14 de agosto de 2011

O câncer da próstata é o mais comum entre britânicos...


Homens negros que vivem na Inglaterra correm risco três vezes maior de sofrer de câncer da próstata do que brancos, segundo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bristol.

Os negros também tendem a ser diagnosticados cinco anos mais cedo, de acordo com a análise de todos os casos registrados nas cidades inglesas de Londres e Bristol.

O responsável pelo estudo da Universidade de Bristol, Chris Metcalfe, diz que estas são as primeiras evidências produzidas na Grã-Bretanha sobre diferenças entre índices de câncer da próstata em negros e brancos.

Segundo o especialista, suspeitava-se anteriormente que homens negros demoravam mais para procurar o médico - por isso, o estágio mais avançado da doença quando finalmente diagnosticada.

"A evidência indica que os negros estavam, na verdade, se apresentando antes", afirma Metcalfe. "Há muito poucos fatores de risco conhecidos para o câncer da próstata, mas está começando a parecer que ser negro é um fator de risco."

ONGs ligadas ao câncer afirmam que a descoberta pode resultar em uma melhor assistência para grupos sob maior risco.

Análise

Os pesquisadores dizem que especialistas americanos já haviam relatado um maior índice de câncer de próstata entre negros.

De acordo com artigo publicado pelos pesquisadores na revista científica British Journal of Cancer, os resultados não podem ser explicados por questões como o acesso a exames diagnósticos, conhecimento sobre a condição ou programas de testes preventivos.

Durante o estudo, não ficou claro inicialmente se havia uma incidência "genuinamente" maior de câncer de próstata em negros ou se eles simplesmente tinham mais chance de ser diagnosticados.

Mas quando os registros médicos foram analisados detalhadamente, os pesquisadores verificaram que negros e brancos tinham níveis parecidos de conhecimento sobre o câncer da próstata e sintomas semelhantes.

Eles também demoraram mais ou menos o mesmo tempo para consultar um clínico geral. No entanto, foram encontradas evidências de que negros tinham maior probabilidade de fazer o teste PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico) antes de apresentar qualquer sintoma.

O PSA não é um teste para diagnosticar o câncer, mas pode indicar anormalidades.

Suscetibilidade

Ao comentar as razões pelas quais homens negros estariam sendo diagnosticados mais cedo, os pesquisadores dizem que há uma maior probabilidade de que o câncer da próstata em pessoas mais jovens seja resultado de uma maior suscetibilidade biológica à doença.

Os especialistas estão agora realizando mais pesquisas para ver se há diferenças nos índices de sobrevivência apresentados pelos dois grupos.

Estudos para verificar se os exames de PSA deveriam ser usados de forma rotineira para a identificação de novos casos também estão sendo realizados e há a possibilidade de que os testes sejam recomendados para grupos de alto risco.

Joanna Peak, representante da entidade beneficente britânica Cancer Research UK, que incentiva pesquisas na área, afirma que o câncer de próstata é o mais comum entre homens britânicos.

"O estudo indica que há uma diferença biológica real entre grupos étnicos, e esse conhecimento pode potencialmente levar a tratamentos melhores para homens sob maior risco", diz Peak.

"Recomendamos a todos os homens que visitem seus clínicos gerais se estiverem apresentando qualquer sintoma possível de câncer da próstata, por exemplo, problemas ao urinar", acrescentou Anna Jewell, da entidade beneficente The Prostate Cancer Charity.

"Isso demonstra a necessidade de continuarmos a trabalhar para elevar a consciência sobre os maiores riscos de câncer da próstata entre os homens negros", completou Jewell

sábado, 13 de agosto de 2011

Câncer de pele:proteção ainda é o melhor....


Cerca de 25% dos casos de câncer registrados no Brasil são de pele. Dentre eles o melanoma é o tipo mais fatal e agressivo. Apesar de representar apenas 3% de todos os casos, é responsável por 75% dos óbitosprovocados pelo câncer de pele.
Dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Medicina da UFMG pela dermatologista Flávia Vieira Brandão deu um passo importante no sentido de estabelecer o perfil da população de Minas Gerais com a doença e, assim, facilitar seu diagnóstico precoce.
“Dos estudos desse tipo no estado, este é o que avaliou o maior número de pacientes por maior tempo de acompanhamento”, afirma a autora. Foram analisados os registros clínicos e os resultados das biópsias de 166 pacientes com melanoma, atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG (+), entre janeiro de 1990 e janeiro de 2010.
Os resultados
Apesar da alta letalidade, o diagnóstico precoce pode levar à cura. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a média mundial estimada de sobrevida para esses casos é de 69%.
O Brasil é um país tropical, portanto onde há maior índice de radiação solar. A exposição ao sol ainda é o fator ambiental mais associado ao desenvolvimento do melanoma. Como, em geral, são mais expostos ao sol, a cabeça e o pescoço são os locais mais atingidos: 30% dos tumores.
Flávia Brandão esclarece que pessoas com pele, cabelos e olhos claros são mais predispostas ao melanoma. “A doença é causada pela soma dos fatores genéticos, tais como histórico de câncer de pele na família, características físicas, e fatores ambientais”.
Dentre os quatro tipos de melanomas, o mais encontrado na pesquisa, em 37,5% dos casos, foi o lentigo maligno melanoma, mais comum em pessoas com idade avançada e associado à exposição crônica aos raios ultravioleta.
A médica chama a atenção ainda para um erro muito comum: deixar de utilizar protetor solar no inverno, quando as temperaturas caem, pode aumentar os riscos de desenvolver o melanoma. “Mesmo nessa estação a radiação solar se mantém e exige proteção”.
Ela vê necessidade de outros estudos semelhantes em Minas Gerais: “A população mineira é geneticamente diversificada e tem padrões epidemiológicos diferentes, por exemplo, dos do Rio Grande do Sul, onde existem mais estudos nessa área
Dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Medicina da UFMG pela dermatologista Flávia Vieira Brandão deu um passo importante no sentido de estabelecer o perfil da população de Minas Gerais com a doença e, assim, facilitar seu diagnóstico precoce.
“Dos estudos desse tipo no estado, este é o que avaliou o maior número de pacientes por maior tempo de acompanhamento”, afirma a autora. Foram analisados os registros clínicos e os resultados das biópsias de 166 pacientes com melanoma, atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG (+), entre janeiro de 1990 e janeiro de 2010.
Os resultados
Apesar da alta letalidade, o diagnóstico precoce pode levar à cura. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a média mundial estimada de sobrevida para esses casos é de 69%.
O Brasil é um país tropical, portanto onde há maior índice de radiação solar. A exposição ao sol ainda é o fator ambiental mais associado ao desenvolvimento do melanoma. Como, em geral, são mais expostos ao sol, a cabeça e o pescoço são os locais mais atingidos: 30% dos tumores.
Flávia Brandão esclarece que pessoas com pele, cabelos e olhos claros são mais predispostas ao melanoma. “A doença é causada pela soma dos fatores genéticos, tais como histórico de câncer de pele na família, características físicas, e fatores ambientais”.
Dentre os quatro tipos de melanomas, o mais encontrado na pesquisa, em 37,5% dos casos, foi o lentigo maligno melanoma, mais comum em pessoas com idade avançada e associado à exposição crônica aos raios ultravioleta.
A médica chama a atenção ainda para um erro muito comum: deixar de utilizar protetor solar no inverno, quando as temperaturas caem, pode aumentar os riscos de desenvolver o melanoma. “Mesmo nessa estação a radiação solar se mantém e exige proteção”.
Ela vê necessidade de outros estudos semelhantes em Minas Gerais: “A população mineira é geneticamente diversificada e tem padrões epidemiológicos diferentes, por exemplo, dos do Rio Grande do Sul, onde existem mais estudos nessa área

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Aquecimento global:o desafio da geração...

Podemos voltar atrás? Em determinado grau, não, pelo menos em curto prazo. Mas o custo do desenvolvimento feito de qualquer jeito é alto demais para as próximas gerações, e uma resposta deve ser dada imediatamente. Precisamos deixar essa capa que cobre a Terra mais fina – ou pelo menos mantê-la do jeito que ela está hoje.
Quanto mais tempo o homem demora para implantar as soluções, pior será o futuro – mais caro e muito mais difícil será lidar com as mudanças climáticas. É por isso que o Greenpeace trabalha para pressionar governos e empresas a deixarem o carvão e o petróleo de lado e investirem em fontes renováveis de energia, conservarem suas florestas, repensarem práticas agropecuárias e conservarem seus oceanos.
O sol, o vento, a água e a biomassa são as fontes mais promissoras de energia hoje. O mundo não precisa investir em mais usinas a carvão e deve investir em alternativas para os carros, aviões e navios que bebem petróleo a torto e a direito. O mundo precisa de uma matriz elétrica diversificada e reformar as usinas existentes, para que deixem de jogar dinheiro e energia fora e aproveitem tudo o que é produzido ali, sem desperdício. 
As cidades precisam de sistemas de transporte inteligentes. Os governos precisam deixar as florestas em pé, para permitir que as árvores ajudem a regular o clima, e conservar os oceanos, outra importante “esponja” de dióxido de carbono. 
O mundo precisa, acima de tudo, que as pessoas queiram fazer a mudança, do cidadão comum aos engravatados que dirigem países e empresas. O momento da ação é agora. Os próximos bilhões de habitantes da Terra agradecerão

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Energia limpa pode atender 95% da demanda em 2050...

Estudo desenvolvido por WWF, Ecofys e OMA defende que em 40 anos quase toda a eletricidade consumida no planeta poderá ser produzida a partir de recursos renováveis e aponta ações necessárias para reduzir uso de combustíveis fósseis.
Uma pesquisa realizada pela organização ambientalista WWF, pela empresa de consultoria energética Ecofys e pelo Escritório para Arquitetura Metropolitana (OMA, em inglês) afirma que é possível que 95% da energia utilizada no planeta provenha de fontes renováveis em 2050, reduzindo em pelo menos 80% a emissão de gases do efeito estufa. Hoje em dia, apenas 13% da produção energética deriva de fontes renováveis.
Stephan Singer, editor da pesquisa e diretor de políticas energéticas da WWF, diz que o estudo leva em consideração tecnologias existentes e disponíveis. Novas tecnologias em desenvolvimento, que ainda não são utilizadas nem comercializadas, poderiam possibilitar que o percentual de energia renovável chegasse a 100%.
Para isso, o relatório recomenda que sejam seguidos dez passos para um “futuro 100% renovável”: promover e desenvolver as atuais e as novas fontes de energia renovável; comercializar e fazer o melhor uso de fontes de energia sustentável em diferentes áreas; promover práticas domésticas sustentáveis a fim de estimular uma melhor distribuição de energia; investir em produtos que sejam eficientes e utilizem energia limpa; não desperdiçar comida; reduzir, reutilizar e reciclar (os três Rs); incentivar o uso de transporte público; desenvolver pesquisas em eficiência energética e energias sustentáveis; certificar que as energias renováveis sejam compatíveis com metas ambientais e de desenvolvimento e estimular acordos e cooperações sobre energias renováveis e de eficiência energética.
De acordo com o relatório, atualmente 1,4 bilhões de pessoas não tem acesso a energia segura. Apesar disso, outros países têm um consumo energético elevadíssimo, o que pode comprometer a utilização de combustíveis fósseis e a própria produção de energia. “Se todos consumissem a quantidade de energia que um cidadão de Singapura ou dos Estados Unidos utiliza, as reservas mundiais de petróleo se esgotariam em nove anos”, diz o estudo.
Ainda segundo a pesquisa, resíduos das fontes fósseis e nucleares, que atualmente correspondem a 80% da energia mundial, são muitas vezes despejados na natureza sem segurança, e podem ser nocivos por até dez mil anos. Outros dados alarmantes, como a extinção de 15% a 37% das espécies do planeta caso não haja mudança nesse panorama, estão expostos na pesquisa.
Apesar de possível, a mudança das atuais fontes energéticas para meios renováveis terá que superar muitos desafios. Um deles são os investimentos necessários para aumentar a geração de energia renovável. Segundo a pesquisa, nos próximos 25 anos, os investimentos devem passar de um €trilhão por ano a €3,5 trilhões.
A partir de 2040, tendo reduzido a dependência em combustíveis fósseis em 70%, estes gastos começariam a se pagar, superando os custos. Em 2050, a demanda de energia seria 15% menor que em 2005, apesar do crescimento da população mundial para nove bilhões de habitantes, e seriam economizados anualmente cerca de €4 trilhões, em razão da eficiência energética e dos custos reduzidos dos combustíveis alternativos.
Algumas informações apresentadas mostram que o potencial das energias renováveis é muito grande, mas ainda mal aproveitado. Conforme o estudo, se 0,3% da área do deserto do Saara fosse utilizada para a instalação de usinas de energia solar, a energia produzida poderia alimentar toda a Europa ou se 0,1% da energia dos oceanos fosse aproveitada, poderia ser gerada energia para 15 bilhões de pessoas.
E mais: “a implantação de um milhão de novas turbinas eólicas onshore e cem mil offshore poderia suprir a eletricidade de um quarto do planeta” e “fontes geotérmicas podem fornecer dez vezes a energia mundial, e em 2050 um terço do aquecimento de edifícios poderá ser feito através desta fonte de energia”. Toda a implementação destas novas tecnologias limpas acarretariam na economia de 60% dos custos com a iluminação mundial, por exemplo. Hoje em dia, são gastos nessa área cerca de $230 bilhões por ano.
Algumas ações já têm sido tomadas atualmente mesmo em países pobres ou em desenvolvimento, como a instalação de microhidrelétricas no Nepal para suprir a demanda energética doméstica ou a implantação de usinas eólicas em comunidades do interior do Kênia.
No Brasil, o relatório usa como exemplo fazendas na região de Ribeirão Preto, que anteriormente utilizavam toda a sua área para o pasto. Agora, os fazendeiros trocaram a grama pela cana-de-açúcar para produzir bioetanol, e aproveitam os resíduos da cana para alimentar o gado.
Mas apenas a mudança nas tecnologias de produção de energia não assegura um desenvolvimento sustentável. O estudo também aponta o estilo de vida de hoje como algo a ser transformado. Para isso, aponta algumas soluções: a redução no consumo de carne, o melhor aproveitamento dos alimentos, mais uso dos meios de transportes públicos, utilização de combustíveis menos poluentes nos meios de transporte etc.
Isso não significaria a diminuição da qualidade de vida. Ao contrário, placas fotovoltaicas nos telhados, lâmpadas de LED de baixo consumo, janelas energeticamente eficientes e carros elétricos podem contribuir para um aumento do conforto da população.
James P. Leape, diretor geral da WWF Internacional, afirma que o relatório não só mostra que a transição para energias renováveis é possível, mas que também tem alto custo-benefício, fornecendo energia para todos de maneira que possa ser sustentada pela economia mundial e pelo planeta. “A transição representará muitos desafios, mas eu espero que este relatório estimule governos e empresas a enfrentarem esses desafios, e ao mesmo tempo, possibilitar uma economia renovável. Não há nada mais importante do que criar um futuro sustentável”, completa.
O relatório vem ao encontro da pesquisa divulgada esta semana pela empresa Accenture e pelo banco Barclays Capital, que sugere que a Europa precisará investir €2,9 trilhões, ou 25% de seu PIB, para alcançar sua meta na redução das emissões de carbono.
(Envolverde/Carbono Brasil)

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ondas do mar poderão gerar energia limpa...


Barcos movidos por energia captada das ondas do mar um dia poderão gerar energia com um custo muito menor do que a atual forma de captação da força das ondas. O projeto do pesquisador Andre Sharon da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, prevê que os barcos seriam capazes de viajar até certo ponto no oceano, ancorar e ali começar a captação da energia das ondas, carregando baterias com a energia limpa.
Os barcos de 50 metros de comprimento serão capazes de captar a energia através de boias instaladas em sua lateral, que irão acionar braços mecânicos. A captação de energia se dará com o movimento que a boia fizer com o balanço das ondas e dessa forma, acionará braços mecânicos que produzirão energia de 1 megawatt. As baterias terão capacidade de armazenar 20 megawatts/hora, ou seja, para atingir uma carga completa os barcos terão de permanecer no mínimo 20 horas em alto mar.
De acordo com o site New Scientist, o que tornaria a captação de energia proposta por Sharon barata é que esses navios não precisarão de cabos para se conectar com as placas acumuladoras, onde a energia é depositada. Esses cabos custam em média 500 mil dólares por quilômetro de extensão.
O projeto foi apresentado na Conferência de Tecnologia Limpa 2011, em Boston. Durante a conferência, Sharon apresentou um cálculo que justifica seu projeto. Ele acredita que seu mecanismo gastará apenas quinze centavos de dólar para produzir um quilowatt por hora, enquanto os mecanismos existentes hoje gastam entre 30 e 65 centavos de dólar pelo mesmo quilowatt hora.
O diretor do programa de energia da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, Mark Jacobson, afirmou para o site New Scientist que a ideia de Sharon é muito criativa. Ele ainda acredita que essa energia possa ser armazenada e usada em momentos de forte demanda.
Nesta semana, a Escócia também apresentou seu novo e gigantesco gerador de energia por ondas que poderá gerar 250% mais energia com um terço do custo de um gerador convencional. Instalado na costa do país, as autoridades acreditam que o Oyster 800 gerará 800 quilowatts de energia limpa

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Energia limpa sem impacto ambiental vai chegar em 2013...

Embalado pelas correntes marinhas, que chegam a 9 km/h, o papagaio tem uma turbina hidrodinâmica que produz energia elétrica. Os modelos já existentes são 10 vezes maiores e podem abastecer até 300 casas de porte médio.
Nas águas do Mar do Norte, cientistas da Suécia encontraram uma forma limpa e surpreendente de gerar energia.
Parece brinquedo de criança, mas o papagaio feito por engenheiros suecos é coisa séria e para lá de diferente: em vez de voar no céu, ele navega no fundo do mar, preso por uma âncora a 80 metros da superfície, para evitar a colisão com navios.
Vai de um lado para o outro, embalado pelas correntes marítimas, que chegam a uma velocidade média de nove quilômetros por hora. O papagaio carrega uma turbina hidrodinâmica que produz energia elétrica.
O protótipo foi usado nos primeiros testes feitos em Gotemburgo, na beira do Mar do Norte. A asa tem 1,2 metro de envergadura e a turbina é mais ou menos do tamanho de uma garrafa de um litro.
Os papagaios subaquáticos que já funcionam no fundo do mar são 10 vezes maiores: têm asas de 12 metros e turbinas do tamanho de um tonel. Cada papagaio produz 500 quilowatts de energia, o suficiente para abastecer 300 casas de porte médio.
O empresário Anders Jansson, diretor do projeto, afirma que o uso de apenas 1% do potencial energético marítimo seria suficiente para atender cinco vezes à atual demanda do planeta.
“Em quase todas as costas marítimas da Terra existem correntes fortes o suficiente para mover esse tipo de turbina. No Brasil, as melhores condições se apresentam na Região Nordeste” diz ele.
As turbinas instaladas na Suécia custam o equivalente a R$ 1,5 milhão. Daqui a dois anos, já estarão disponíveis para produzir energia em todo o mundo. Em silêncio, debaixo d'água e sem poluir o meio ambiente.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

serviços não darão alívio para inflação



A ajuda dos alimentos para conter a inflação chegou ao fim. Segundo economistas ouvidos pelo blog, a partir de agosto, o grupo deve deixar para trás a deflação e passar a pressionar o IPCA. Em julho, como mostraram os dados do IBGE divulgados na semana passada, a inflação mensal ficou praticamente estável, apesar de a deflação dos alimentos ter sido mais intensa. No mês passado, a alta do etanol em plena safra pressionou, assim como os serviços.
A inflação de agosto pode ficar em 0,25%, segundo previsão do economista Luis Otávio Leal, do Banco ABC Brasil, ou em 0,35%, de acordo com Laura Haralyi, economista do Itaú Unibanco. Isso significaria uma aceleração em relação ao resultado de julho (0,16%).
- Os alimentos vão deixar de ajudar, o etanol continuará pressionando, e os vilões seguirão sendo os serviços. Em relação aos combustíveis, me preocupo ainda mais com o comportamento dos preços no fim do ano, na entressafra, quando a demanda continuará forte, mas os estoques, não - diz o economista.
Laura acha que o IPCA de agosto começará a registrar um pouco mais de inflação com a inversão de tendência dos alimentos e também do vestuário.
- Serviços devem permanecer pressionados, sem indícios de alívio no curto prazo. A dinâmica da inflação de serviços tradicionalmente demora mais tempo que o restante dos itens do IPCA para reagir à desaceleração da atividade econômica - diz a economista do Itaú Unibanco em relatório enviado ao blog.
Os números da inflação de serviços preocupam os economistas. O acumulado em 12 meses (até julho) está em 8,8%, bem acima dos 6,87% registrados pelo IPCA.
- O grande problema é como resolver a inflação de serviços, que está muito alta. Esse é o desafio. E no ano que vem ainda haverá aumento forte do salário mínimo - lembra Leal.

domingo, 7 de agosto de 2011

Guiana Francesa tem golfinho com sexto sentido

A eletro-recepção permite ao golfinho detectar pequenos campos elétricos emitidos pelas suas potenciais presas, segundo revelou um estudo alemão levado a cabo sobre um espécime em cativeiro. O estudo foi recentemente publicado na Proceedings of the Royal Society B. Já se conheciam os cinco sentidos deste mamífero: a visão, o toque, a audição, o paladar e a ecolocalização (capacidade biológica de detectar a posição e/ou distância de objetos), em substituição do olfato. Esta última característica permite-lhe, tal como aos morcegos, servir-se do eco do seu grito ultra sônico para cartografar o seu meio envolvente.
O sistema nervoso olfativo destes animais desapareceu, mas uma equipe de investigadores alemães acabou de mostrar que o golfinho da Guiana francesa dispõe de um sexto sentido – a eletro-recepção –, dotando-o de capacidade de conseguir captar objetos que libertam um campo elétrico, tal como a grande parte dos seres vivos.Quando um dos dois golfinhos da Guiana do Dolphinarium de Münster morreu, os biólogos procederam à sua autopsia e decidiram analisar as suas “criptas vibrissais”, uma espécie de bigode em volta do nariz. Enquanto dissecavam o animal, não encontraram nenhum pêlo debaixo da pele, mas uma espécie de muco semelhante ao dos ornitorrincos.
Esta substância confere aos mamíferos ovovíparos um sistema de eletro-recepção bastante desenvolvido. A equipe do Dolphinarium d'Allwetterzoo Münster seguiu a pista e, após uma série de testes efetuados, tentaram perceber se o Paco (o segundo espécime ainda vivo) conseguia detectar pequenos campos elétricos. A experiência foi bem-sucedida, mas quando decidiram isolar parcialmente a cabeça do animal, perceberam que a sensibilidade de captação desaparecera. A conclusão aponta para o convincente papel das criptas vibrissais como importantes na detecção de estímulos elétricos. Sendo assim, o golfinho é o primeiro animal que não põe ovos que é dotado desta capacidade. Contudo, a eletro-recepção é ainda um sentido muito primitivo. A lampreia, um dos peixes mais arcaicos, tem-no, por exemplo. O tubarão, sendo quase cego, é também dotado deste sentido para poder caçar, assim como outros seres vivos privados de outras habilidades. Esta capacidade faz do golfinho da Guiana uma espécie privilegiada.

sábado, 6 de agosto de 2011

Baratas possui antibióticos?

A luta humana contra os agentes patogênicos e, em particular, as bactérias, é uma estrada “sem fim à vista” porque estes seres têm a capacidade de evoluir tornando-se resistentes aos antibióticos, o que obriga as constantes alterações das suas “fórmulas”. Entre as bactérias, existem algumas que são mais problemáticas, uma das quais é a MRSA, que é responsável por infecções como as que se adquirem em hospitais, que podem ser locais e facilmente combatidas ou atingir órgãos vitais com conseqüências bem mais graves.
No entanto, uma equipe de investigadores ingleses da Universidade de Nottingham pode ter feito uma descoberta revolucionária e que pode ser uma grande ajuda no combate à MRSA. Os cientistas realizaram experiências infectando o cérebro de baratas com MRSA, tendo observado que 90% das bactérias são aniquiladas, o mesmo resultado ocorreu quando se aplicou uma solução de cérebro de baratas a uma colônia de E.coli, bactéria presente em água e carne contaminadas.Esta capacidade das baratas resistirem às infecções deve-se à presença no seu cérebro de 9 moléculas de antibiótico, característica que partilham com os gafanhotos, e que pode ser explicada pela freqüente presença destes insetos em ambientes hostis.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Em 2035 China terá 1,5 bilhão de pessoas.

A China terá 1,5 bilhão de habitantes no ano 2035, quando a curva demográfica vai alcançar um ponto máximo e sua população começará a diminuir, segundo um novo estudo publicado hoje pelo jornal "China Daily".
O documento, elaborado por mais de 300 professores e que conta com o sinal verde do Conselho de Estado (Executivo), afirma que o desequilíbrio de gênero será ainda maior. A previsão é de 119 nascimentos de meninos para cada 100 meninas, 2 a mais que hoje.
A média internacional é de 103 a 107 meninos para 100 meninas.
A política do filho único evitou, segundo o Governo, o nascimento de 400 milhões de pessoas desde o início dos anos 70. Outra conseqüência foi envelhecer a população.
Ggrupos de defesa dos direitos humanos culpam a política pelo desequilíbrio de sexos no país. Em algumas regiões, mulheres procedentes de outros lugares ou países são seqüestradas para casamentos à força.
A sociedade chinesa tradicionalmente prioriza os bebês do sexo masculino. Por isso são freqüentes os abortos seletivos no país.
Apesar de proibidos, eles são praticados ilegalmente em várias clínicas.
Uma nova minuta do Código Penal propõe acusações criminais para quem ajudar os pais a conhecer o sexo do feto, para evitar abortos de meninas.
A modernização da sociedade urbana, onde as mulheres não querem prejudicar suas carreiras com um bebê, tem contribuído para o processo. O momento-chave será daqui a 30 anos, quando haverá mais mortes que nascimentos no país.
O Governo chinês se prepara, no entanto, para um novo "baby boom" nos próximos cinco anos. As crianças que nasceram na última explosão demográfica em breve começarão a ter descendentes, segundo Jiang Fan, subdiretor da Comissão Nacional de População e Planejamento Familiar.
Será o quarto pico de crescimento nos últimos 50 anos, após os das décadas de 50, 60 e 80. O primeiro foi causado pelo fim da guerra; o segundo porque Mao Tsé-Tung aconselhou os chineses a terem mais filhos para aumentar a produtividade; e o terceiro pela autorização às famílias rurais para ter dois filhos se o primeiro fosse menina.
Os autores do estudo recomendaram ao Governo que mantenha as políticas de controle demográfico, com a taxa de fertilidade em 1,8 criança por mulher. "Uma taxa maior ou menor não seria boa para o desenvolvimento econômico e social da China", analisou Jiang.
Em 2005, a população chinesa foi calculada em 1,307 bilhão de habitantes

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dá para vencer concorrência desleal chinesa.

 
Empresários e executivos ao redor do mundo passam seus dias tentando superar, da melhor forma possível, desafios fundamentais para sobreviver no mercado. Redução de custos, aumento de produtividade, cuidado com o meio ambiente, aumento dos ganhos sociais, desenvolvimento de novos produtos, tecnologias e processos, equilíbrio no fluxo de caixa.
É preciso superar obstáculos diariamente, em todos os setores, em qualquer país capitalista do mundo. O que será que os concorrentes lançarão no mercado? Qual a melhor estratégia para manter ou aumentar o market-share da empresa? Qual a estratégia ideal para atender às metas propostas pelos acionistas?

Tudo isso, embora tire o sono em longas madrugadas de vários executivos, é muito saudável para o desenvolvimento e o progresso dos vários setores de economias capitalistas. Nos últimos 15 anos, no entanto, um novo obstáculo surgiu: como desenvolver a empresa em um país cujo governo não tem uma política industrial bem definida e muito menos implantada, enquanto seus concorrentes chineses recebem todo esse incentivo?

Nesse período, dificuldades extras surgiram, devido às práticas desleais de comércio por parte dos grandes concorrentes atuais, os produtores chineses. Com base em um sólido e muito bem traçado plano de governo chinês para o desenvolvimento de segmentos de exportação, vários setores produtivos chineses foram escolhidos e tiveram todo o apoio governamental para se desenvolverem. Conquistaram o mercado mundial e vêm destruindo toda e qualquer concorrência ao redor do globo.

A ideia é conquistar o mercado mundial utilizando-se de todo esse suporte oficial e de qualquer prática de comércio, seja leal ou desleal. A meta é destruir a concorrência e dominar os mercados. Todas as armas possíveis foram colocadas a serviço da indústria chinesa: incentivo a práticas de dumping, guerra cambial com uma forte e artificial desvalorização da moeda em longo prazo, incentivo à redução de salários com o enfraquecimento de qualquer prática sindical, juros subsidiados para investimentos em indústrias, incentivos fiscais de toda sorte para as empresas exportadoras etc. A lista é grande.

Por que, então, o empresário insiste em produzir no Brasil, com tantos obstáculos a serem superados a cada dia? Por que não desistir e passar a ser importador distribuidor? Será que apenas pelo "espírito industrial"? Será pelo simples fato de manter uma tradição familiar, ou, por outro lado, somente por pensar nas inúmeras famílias que seriam desempregadas?

Não, essas não são as únicas respostas possíveis. Lembre-se que, no mundo capitalista, as empresas visam o lucro, e devem ser administradas racionalmente, visando à maximização do lucro no longo prazo.
A resposta clara é que a visão de longo prazo do empresário, para se manter nessa luta, leva em consideração a possibilidade de reversão dessa guerra cambial, assim como do fim da prática de dumping por parte dos chineses, graças à falta de concorrência, que já estará totalmente destruída. Isso fará com que, no longo prazo, volte a ser mais lucrativo produzir do que apenas comercializar.

A concorrência internacional estará destruída. Restarão os chineses e uns pouquíssimos sobreviventes fora da China, para os quais a fabricação voltará a ser lucrativa. E esse é o único pensamento racional que faz com que alguns poucos empresários insistam em permanecer como industriais, em vez de sucumbir à concorrência desleal chinesa.

E, com certeza, esses poucos terão, no futuro, seu retorno em termos de lucratividade, mostrando que estão certos em não desistir agora, mesmo com um cenário extremamente adverso.

Para atravessar a longa tempestade atual, uma das opções é a ampliação de sua atuação. No caso do setor de ímãs de ferrite em forma de anel para alto-falantes, só sobrou uma empresa nacional para enfrentar o produto chinês. A fábrica passou a oferecer também, neste ano, o ímã de neodímio, em parceria com os maiores e mais importantes fabricantes mundiais do produto.

É uma forma de diversificação de mercados. Há alguns anos a empresa passou a atuar no mercado de brindes publicitários, quando lançou sua linha de mantas magnéticas em rolos. Agora, com o lançamento dos ímãs de neodímio, expande mais ainda sua oferta de produtos magnéticos, para os mercados de brindes, motores, equipamentos magnéticos, alto-falantes, fixação em geral etc. É um ganho de qualidade para os mercados de produtos magnéticos onde espaço e peso são atributos importantes.

Ou seja, agora não basta mais apenas a superação dos inúmeros obstáculos para se manter bem posicionado no mercado, via investimentos em produtividade, desenvolvimento de processos e luta contra as práticas desleais dos enormes concorrentes chineses. A diversificação de mercados e produtos vem a somar, para que os próximos anos possam ser, também, de crescimento.