sábado, 13 de agosto de 2011

Câncer de pele:proteção ainda é o melhor....


Cerca de 25% dos casos de câncer registrados no Brasil são de pele. Dentre eles o melanoma é o tipo mais fatal e agressivo. Apesar de representar apenas 3% de todos os casos, é responsável por 75% dos óbitosprovocados pelo câncer de pele.
Dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Medicina da UFMG pela dermatologista Flávia Vieira Brandão deu um passo importante no sentido de estabelecer o perfil da população de Minas Gerais com a doença e, assim, facilitar seu diagnóstico precoce.
“Dos estudos desse tipo no estado, este é o que avaliou o maior número de pacientes por maior tempo de acompanhamento”, afirma a autora. Foram analisados os registros clínicos e os resultados das biópsias de 166 pacientes com melanoma, atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG (+), entre janeiro de 1990 e janeiro de 2010.
Os resultados
Apesar da alta letalidade, o diagnóstico precoce pode levar à cura. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a média mundial estimada de sobrevida para esses casos é de 69%.
O Brasil é um país tropical, portanto onde há maior índice de radiação solar. A exposição ao sol ainda é o fator ambiental mais associado ao desenvolvimento do melanoma. Como, em geral, são mais expostos ao sol, a cabeça e o pescoço são os locais mais atingidos: 30% dos tumores.
Flávia Brandão esclarece que pessoas com pele, cabelos e olhos claros são mais predispostas ao melanoma. “A doença é causada pela soma dos fatores genéticos, tais como histórico de câncer de pele na família, características físicas, e fatores ambientais”.
Dentre os quatro tipos de melanomas, o mais encontrado na pesquisa, em 37,5% dos casos, foi o lentigo maligno melanoma, mais comum em pessoas com idade avançada e associado à exposição crônica aos raios ultravioleta.
A médica chama a atenção ainda para um erro muito comum: deixar de utilizar protetor solar no inverno, quando as temperaturas caem, pode aumentar os riscos de desenvolver o melanoma. “Mesmo nessa estação a radiação solar se mantém e exige proteção”.
Ela vê necessidade de outros estudos semelhantes em Minas Gerais: “A população mineira é geneticamente diversificada e tem padrões epidemiológicos diferentes, por exemplo, dos do Rio Grande do Sul, onde existem mais estudos nessa área
Dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Medicina da UFMG pela dermatologista Flávia Vieira Brandão deu um passo importante no sentido de estabelecer o perfil da população de Minas Gerais com a doença e, assim, facilitar seu diagnóstico precoce.
“Dos estudos desse tipo no estado, este é o que avaliou o maior número de pacientes por maior tempo de acompanhamento”, afirma a autora. Foram analisados os registros clínicos e os resultados das biópsias de 166 pacientes com melanoma, atendidos no Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFMG (+), entre janeiro de 1990 e janeiro de 2010.
Os resultados
Apesar da alta letalidade, o diagnóstico precoce pode levar à cura. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a média mundial estimada de sobrevida para esses casos é de 69%.
O Brasil é um país tropical, portanto onde há maior índice de radiação solar. A exposição ao sol ainda é o fator ambiental mais associado ao desenvolvimento do melanoma. Como, em geral, são mais expostos ao sol, a cabeça e o pescoço são os locais mais atingidos: 30% dos tumores.
Flávia Brandão esclarece que pessoas com pele, cabelos e olhos claros são mais predispostas ao melanoma. “A doença é causada pela soma dos fatores genéticos, tais como histórico de câncer de pele na família, características físicas, e fatores ambientais”.
Dentre os quatro tipos de melanomas, o mais encontrado na pesquisa, em 37,5% dos casos, foi o lentigo maligno melanoma, mais comum em pessoas com idade avançada e associado à exposição crônica aos raios ultravioleta.
A médica chama a atenção ainda para um erro muito comum: deixar de utilizar protetor solar no inverno, quando as temperaturas caem, pode aumentar os riscos de desenvolver o melanoma. “Mesmo nessa estação a radiação solar se mantém e exige proteção”.
Ela vê necessidade de outros estudos semelhantes em Minas Gerais: “A população mineira é geneticamente diversificada e tem padrões epidemiológicos diferentes, por exemplo, dos do Rio Grande do Sul, onde existem mais estudos nessa área

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