A prática de exercícios físicos deve ser um prazer para que seja realmente um benefício á saúde. A afirmação é comprovada por um estudo realizado por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria do King’s College de Londres que se uniram aos acadêmicos do Instituto Norueguês de Saúde Pública e da Universidade de Bergen, na Noruega.
Os pesquisadores afirmam que as pessoas que praticam exercícios regularmente por prazer são menos propensas a ter sintomas de depressão e ansiedade. Apesar disso, o estudo sugere que a atividade física que faz parte da jornada de trabalho não tem o mesmo efeito, e segundo os pesquisadores, isso acontece provavelmente porque não há o mesmo nível de interação social.
Os participantes foram questionados sobre a frequência e o grau das atividades físicas que eles praticavam durante o horário de lazer e na jornada de trabalho. E o nível de depressão e ansiedade dos pacientes, utilizando uma escala padrão — Hospital Anxiety and Depression Scale, foi verificado também.
As pessoas menos ativas durante o tempo de lazer tinham quase duas vezes mais chance de ter sintomas de depressão comparadas aos indivíduos mais ativos, segundo o estudo. No entanto, a intensidade do exercício não parece fazer qualquer diferença.
Os pesquisadores concluíram que as pessoas que participam de atividades de lazer regularmente, de qualquer intensidade, são menos propensas a ter sintomas de depressão. E o contexto no qual a atividade ocorre é vital para a qualidade do exercício e sues efeitos no organismo humano.
De acordo com Samuel Harvey, do Instituto de Psiquiatria, um dos coordenadores do trabalho, os benefícios sociais associados ao exercício, como aumento do número de amigos e de apoio social, são mais importantes na compreensão de como o exercício pode ser relacionado à saúde mental do que qualquer melhoria dos marcadores biológicos de aptidão
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