O bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, defende a criação de um novo imposto sobre os alimentos não saudáveis, que classifica de «lixo alimentar». O objectivo é limitar o consumo de medicamentos e promover a saúde dos portugueses.
«Esta crise é também uma oportunidade para a criação de novos impostos selectivos que contribuem para melhorar a saúde dos portugueses e evitar o consumo de medicamentos», frisou o bastonário José Manuel Silva, no dia em que a Ordem dos Médicos e o Ministério da Saúde assinam um protocolo de boas práticas clínicas.
Para limitar os cortes na saúde, o imposto recairia sobre a «fast-food e outros alimentos não saudáveis como o sal, os hambúrgueres, os pacotes de batatas fritas e as embalagens de dezenas de variedades de lixo alimentar», indicou.
«Saberão os portugueses que uma refeição de fast-food, com um duplo cheeseburguer, batatas fritas, refrigerante e sobremesa, contem cerca de 2200 calorias, o que obrigaria a correr uma maratona para compensar esse consumo energético?», questionou José Manuel Silva.
Em declarações à TSF, o nutricionista João Breda afirmou existirem alguns estudos que comprovam a diminuição do consumo dos alimentos em causa e das despesas em saúde em alguns países europeus, onde o imposto existe.
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