quarta-feira, 21 de setembro de 2011

As 11 coisas que o governo consideram indesejáveis aos seus cidadãos...

Pornografia é proibida no mundo inteiro. Graças a Deus. Mas daí a proibir seios pequenos, videogames, cereais, tipos de flores e até mesmo nomes de bebês não seria um pouco de exagero? Confira o que países no mundo inteiro consideram “indesejáveis” aos seus cidadãos:

1 – Austrália: pornografia com seios pequenos



Você é uma mulher adulta com seios pequenos? De acordo com a Austrália, você não existe. Você é um homem que gosta de assistir filmes adultos estrelados por mulheres com seios pequenos? De acordo com o governo australiano, você secretamente ama pornografia infantil.

Se nada disso faz sentido para você, então não trabalhe para o Conselho de Classificação australiano, que proibiu filmes adultos de serem distribuídos, pois, na sua opinião, os seios pequenos da atrizes as faziam parecerem menores de 18 anos.

Enquanto a lei pornô não proíbe totalmente atrizes com seios pequenos, existe o direito de proibir todos os filmes adultos que retratam a mulher como sendo menor de 18 anos. Embora essa ideia soe bem na teoria, o grupo australiano tem ativamente rejeitado alguns filmes com base unicamente no tamanho dos seios das atrizes envolvidas.

2 – China: consoles de videogame



A maioria dos consoles é feito na China, e prisioneiros chineses são muitas vezes forçados a jogar World of Warcraft para que o governo possa recolher seus “ganhos” nos jogos e vendê-lo para outros jogadores.

Por isso, parece completamente bizarro o fato da China não permitir a venda de jogos de consoles. A proibição ocorreu em 2000, quando o governo manifestou a sua preocupação de que a juventude do país iria perder muito tempo jogando games em vez de trabalhar. Mesmo assim, os jogadores ainda estão autorizados a comprar jogos de não consoles, fazendo com que a proibição seja ineficaz. Provavelmente por esse motivo não seja amplamente aplicada.

3 – Grécia: videogames



A China não foi o único país a proibir jogos de videogame. A Grécia também fez isso, embora por uma razão muito diferente.

Em 2002, o governo tentou acabar com máquinas de jogo elétricas, mas seus legisladores escreveram a lei de forma tão abrangente que cobriu todas as formas de máquinas de jogos eletrônicos, incluindo videogame. Por incrível que pareça, alguém foi mesmo preso por violar a lei ao jogar videogame em um café. Felizmente, depois de receber pressão da União Europeia e jogadores de todos os lugares, a lei foi considerada inconstitucional no final do ano.

4 – China: Avatar em 2D



Enquanto o exército de Avatar é, sem dúvida, americano, a ideia de pessoas se aliando a uma população indígena contra uma força imperialista é algo que a China não estava confortável em deixar rolar.

Por isso, logo após o lançamento do filme na China, as autoridades decidiram que o filme só poderia ser mostrado em 3D. Como há muito poucos cinemas 3D na China, o movimento foi efetivamente uma proibição do filme.

5 – Rússia: roupas emo



Muitas pessoas não gostam da moda emo. É até normal para os pais proibirem seus filhos de sair de casa “usando essa porcaria”, mas é totalmente diferente quando todo um governo toma tal posição drástica.

Quando o governo russo estava tentando parar as altas taxas de suicídio entre os adolescentes, decidiu que a moda emo era a culpada. O governo foi tão longe que alegou que o estilo era “uma ameaça à estabilidade nacional”, e proibiu as pessoas de usar roupas emo em escolas públicas ou prédios do governo. Não se preocupe adolescentes sombrios da Rússia: pelo menos as músicas você ainda pode ouvir.

6 – China: reencarnar sem consentimento



A ideia de proibir alguém de reencarnar sem obter permissão do Estado é absurda. Aliás, é algo que absolutamente não se pode controlar – se for pra alguém reencarnar, quem é que vai ter que deixar?

Na realidade, porém, a medida é apenas uma maneira da China tentar tomar o controle dos budistas tibetanos (incluindo o próprio Dalai Lama), dominando uma de suas crenças mais sagradas.

7 – Irã: corte de cabelo ocidental



Como muitos governos do Oriente Médio, o Irã odeia a disseminação da cultura ocidental, pra eles considerada “decadente”. A fim de melhor proteger o seu povo da cultura depravada da Europa e da América do Norte, o governo do Irã proibiu todos os cortes de cabelo que não estão incluídos em sua lista de aprovados pelo governo.

Dentre os estilos proibidos estão mullets, rabos de cavalo e penteados arrepiados. As barbearias que não seguirem a lei podem ser fechadas e penalizadas.

8 – Arábia Saudita: dia dos namorados



Da mesma forma, a Arábia Saudita considera o Dia dos Namorados uma violação das crenças muçulmanas. A fim de garantir que seus moradores não enviem secretamente presentes aos seus namorados, o governo ordena todas as floristas e lojas de presentes que removam qualquer coisa vermelha ou considerada um símbolo de romance antes do feriado.

Aparentemente, a proibição do feriado não é inteiramente bem-sucedida. Hoje, o país tem um próspero mercado negro do Dia dos Namorados, onde os amantes podem comprar rosas vermelhas e outras baboseiras de romance por cerca de seis vezes os seus preços normais.

9 – Dinamarca: Ovomaltine e Marmite



Na América, é praticamente impossível impedir a compra de leite fortificado com vitamina D. Já na Dinamarca, isso seria completamente ilegal. Isso porque o país colocou uma proibição em todos os alimentos enriquecidos, o que proíbe também cereais matinais fortificados, como Ovomaltine e Marmite.

10 – Dinamarca: a maioria dos nomes de crianças



Lanches fortificados não são a única coisa que a Dinamarca quer pôr um fim. O país também tem diretrizes rigorosas de nomeação de crianças. Não, você não pode nem colocar o nome que quiser em seu filho.

Na verdade, os cidadãos do país só podem selecionar nomes em uma lista aprovada pelo governo, ou devem solicitar a permissão do governo para uma exceção à regra. Agora, a lista de nomes oficialmente aprovados contém apenas cerca de 7.000 nomes, 3.000 para meninos e 4.000 para meninas.

11 – China: jasmim



Após as “Revoluções Jasmins” na Tunísia, os manifestantes chineses ficaram inspirados com a faísca de sua própria revolução. Como resultado, as autoridades chinesas reprimiram não só os rebeldes, mas a própria flor. A planta já é proibida no país, assim como as canções sobre a flor e mensagens de texto incluindo a palavra jasmim.

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